O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta semana o pedido de habeas corpus da defesa de Thiago Bally (PSDB), vereador eleito em São Sebastião (SP). Bally é suspeito de ser o mandante de um homicídio ocorrido em abril deste ano, no bairro Juquehy. Com a decisão, a ordem de prisão preventiva contra o político está mantida.
Decisão do STF
Na decisão, o ministro ponderou que a prisão preventiva é necessária devido ao risco de reiteração delitiva, garantia da ordem pública e aplicação da lei penal. Mendes destacou que não há elementos para revogar a prisão cautelar e afirmou que o pedido da defesa não apresenta argumentos que justifiquem a substituição da prisão por medidas alternativas.
Vereador está foragido
Thiago Bally, que foi o sétimo vereador mais votado nas últimas eleições em São Sebastião, está foragido desde outubro, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva. Até o momento, ele não foi localizado.
O caso
O crime aconteceu no dia 6 de abril, em uma chácara no bairro Juquehy, e teve como vítima Victor Alexandre de Lima, de 22 anos. Segundo a investigação, Victor foi atingido por dois disparos após receber uma ligação e ir ao local do crime. O acusado pelos disparos, Maiquel Douglas Pires Ferreira, afirmou em depoimento que agiu em legítima defesa e está preso preventivamente.
Conforme o Ministério Público, Thiago Bally teria ordenado o assassinato após receber informações de que Victor planejava sequestrar sua filha. Bally nega as acusações e afirma que sua presença no local foi apenas para ajudar com um problema mecânico em um veículo.
Próximos passos
Se localizado, Bally será preso preventivamente. Até a última atualização, o g1 não obteve retorno da defesa do vereador, mas seguirá acompanhando o caso.
Fonte: g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/
📞 Nossa Comunidade no Whatsapp: 👉 clique aqui
👍 Para seguir pelo Instagram: 👉 clique aqui
👍 Para seguir pelo Facebook: 👉 clique aqui