A Polícia Civil realizou nesta terça-feira (14) uma nova perícia no assentamento Olga Benário do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), localizado em Tremembé (SP), que foi alvo de um ataque na semana passada. A ação criminosa deixou duas pessoas mortas e seis feridas. A investigação do caso está sendo conduzida pela Polícia Civil em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo.
Tecnologia de Ponta na Investigação
Nesta etapa da perícia, foi utilizado um scanner 3D, um equipamento de alta tecnologia que permite captar imagens tridimensionais da cena do crime. O dispositivo realiza um mapeamento detalhado em 360°, identificando desde os ambientes do local até pequenos vestígios que poderiam passar despercebidos em análises tradicionais.
A técnica possibilita recriar virtualmente o cenário do crime, o que auxilia na reconstrução dos fatos e pode ser crucial para esclarecer a dinâmica do ataque. A perícia foi realizada em conjunto com o Instituto de Criminalística e contou com o suporte de testemunhas, que indicaram como os atiradores agiram durante o ataque.
Suspeitos e Investigações
Até o momento, a Polícia Civil prendeu Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como “Nero do Piseiro”, apontado como o chefe do ataque. Em depoimento, ele admitiu ter estado no local, mas negou ter disparado contra os moradores.
Um segundo suspeito, que também teria envolvimento no crime, está foragido. A polícia já expediu um mandado de prisão contra ele e continua as buscas.
O Ataque
O ataque ao assentamento ocorreu na semana passada, quando um grupo armado invadiu o local e abriu fogo contra os moradores. Duas pessoas morreram e outras seis ficaram feridas, incluindo um adolescente. O caso gerou repercussão nacional e motivou um esforço conjunto entre a Polícia Civil, Polícia Federal e o Ministério Público para identificar os responsáveis e compreender as motivações por trás do crime.
Próximos Passos
Ainda não há uma previsão de quando o inquérito será concluído. A polícia segue analisando as imagens captadas pelo scanner 3D, os depoimentos de testemunhas e outros elementos recolhidos na cena do crime para avançar na investigação.
O caso também reacende o debate sobre a violência no campo e as condições de segurança enfrentadas pelos trabalhadores rurais, sobretudo em áreas de conflito agrário.
Fonte: g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/
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