Em 16 de maio de 1978, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e um dos maiores símbolos da fé católica no país, sofreu um atentado na Basílica Histórica de Aparecida. Durante a missa das 20h, um jovem de 19 anos, visivelmente transtornado, interrompeu a cerimônia, saltou até o cofre de vidro onde estava a imagem original da Santa e a arremessou no chão, quebrando-a em mais de 200 pedaços.
O episódio causou grande comoção entre os devotos e religiosos. Apesar da destruição, a imagem foi restaurada e, após a recuperação, voltou a atrair milhares de fiéis ao Santuário Nacional de Aparecida, o maior templo mariano do Brasil, simbolizando fé e superação.
O jovem, identificado como tendo problemas mentais, foi detido logo após o atentado. Ele havia tentado, por três vezes, quebrar o cofre de ouro até que finalmente conseguiu acessar a imagem.
Restauração
Após o atentado, o desafio da restauração foi encarado por Maria Helena Chartuni, uma artista plástica que na época trabalhava no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Embora não fosse devota, Maria Helena se dedicou intensamente à tarefa, que considerou a mais marcante e especial de sua vida.
Durante o processo, ela rezou e ‘conversou’ com a Santa, buscando inspiração para restaurar a imagem. Utilizando uma cola de secagem rápida, Maria Helena reconstituiu as partes faltantes em 33 dias de trabalho árduo. Após a conclusão, a Santa foi devolvida à Basílica em uma operação de segurança, acompanhada por um cortejo com o caminhão do Corpo de Bombeiros e milhares de fiéis.
Hoje, a imagem restaurada está exposta em um nicho de ouro blindado a quatro metros do chão no Santuário Nacional de Aparecida, o principal ponto de peregrinação do templo.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao
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