Nos últimos dois anos, o Estado de São Paulo conseguiu restaurar uma área equivalente a 16,5 mil campos de futebol, resultado de um esforço conjunto do governo paulista e parceiros na recuperação da mata atlântica e cerrado. Em 2023, o plantio foi de 6,6 mil hectares, e em 2024, esse número subiu para 10,4 mil hectares. As ações fazem parte do programa Refloresta SP e são fundamentais para aumentar a cobertura vegetal no estado, contribuindo para a preservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.
Além disso, pela primeira vez nos últimos 16 anos, a regeneração da mata atlântica superou o desmatamento do bioma, com destaque para o Parque Ecológico Guarapiranga, em São Paulo, como exemplo de sucesso nesse processo. A recuperação abrangeu principalmente a mata atlântica, com 14.700 hectares restaurados, e o cerrado paulista, com 2.300 hectares.
Esses esforços são cruciais não apenas para a preservação da vegetação nativa, mas também para a proteção dos recursos hídricos, essenciais para o abastecimento da população paulista. Entre as áreas restauradas, há regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Bragantina, que se beneficiam diretamente dessas ações, com o plantio de mudas nativas adequadas para cada bioma local.
A meta do Governo de São Paulo é restaurar 37,5 mil hectares até 2026, e, com a colaboração de diversos setores da sociedade, o estado segue avançando em seu compromisso ambiental. Em 2024, o programa também ampliou o uso de geotecnologia para monitoramento e planejamento, garantindo maior eficiência nas ações de restauração.
O Programa Nascentes, uma das iniciativas do Refloresta SP, tem se destacado, protegendo o entorno de pequenos cursos d’água e incentivando a restauração voluntária de áreas. Já foram plantadas quase 60 milhões de mudas, o que demonstra o engajamento da sociedade paulista com a causa ambiental.
Além disso, o Governo de São Paulo tem investido em iniciativas como o Programa Guardiões das Florestas, que remunera povos indígenas pela preservação de áreas de conservação, e o PSA Juçara, que estimula o replantio da palmeira-juçara. Esses projetos refletem um modelo de gestão ambiental que envolve tanto o poder público quanto a sociedade civil em um esforço conjunto para proteger os ecossistemas do estado.
A Plataforma de Restauração das Áreas Protegidas do Estado de São Paulo oferece informações detalhadas sobre as áreas com potencial para restauração, auxiliando na identificação de locais prioritários para novos projetos. Essa ferramenta também inclui dados sobre as áreas afetadas por incêndios, que são mapeadas para monitoramento e recuperação.
Para mais informações sobre os projetos de restauração florestal e as áreas potencialmente restauráveis, acesse a Plataforma de Restauração das Áreas Protegidas do Estado de São Paulo.
Fonte: agenciasp.sp.gov.br/
