Eve recebe R$ 200 milhões do BNDES para desenvolvimento de eVTOL

A Eve Air Mobility (Eve) anunciou a obtenção de uma linha de crédito de R$ 200 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoiar o contínuo desenvolvimento de seu eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical). Este financiamento adicional complementa os R$ 490 milhões garantidos em 2022, além de um recente investimento de US$ 50 milhões do Citibank, todos voltados para o programa de pesquisa e desenvolvimento da Eve.

O novo aporte, que faz parte do Fundo Clima, será utilizado para a fabricação dos próximos protótipos e a produção do veículo comercial. Os recursos também apoiarão a campanha de testes da aeronave, uma etapa importante para a certificação e posterior comercialização do eVTOL. O BNDES tem sido um parceiro essencial para a empresa, reforçando sua visão de mobilidade aérea avançada (AAM).

Johann Bordais, CEO da Eve, destacou que o apoio contínuo do BNDES é crucial para a transição do protótipo para a produção e certificação. “Este financiamento fortalece ainda mais nossa posição financeira e nos fornece os recursos necessários para atingir nossos principais marcos”, afirmou. Eduardo Couto, CFO da Eve, também ressaltou a importância do investimento para solidificar a liderança da empresa no mercado de mobilidade aérea urbana e para garantir a estabilidade financeira necessária à execução do plano estratégico da companhia.

A Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC) recentemente publicou os critérios finais de aeronavegabilidade para o eVTOL da Eve, permitindo o avanço nas etapas de conformidade. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, lembrou que o banco foi fundamental para a instalação da fábrica do eVTOL em Taubaté, o que contribui para a geração de empregos e o fortalecimento da indústria nacional.

Com o apoio do BNDES, a Eve está posicionada para liderar uma revolução na mobilidade aérea, com um produto inovador, sustentável e essencial para a transição energética e o fortalecimento do mercado global.

Fonte: embraer.com/br/