Justiça mantém ordem de prisão contra vereador eleito de São Sebastião suspeito de homicídio

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Foto: Reprodução/Câmara de São Sebastião

A Justiça negou, nesta terça-feira (12), o pedido de revogação da ordem de prisão preventiva contra Thiago Bally (PSDB), vereador eleito de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo. Bally é suspeito de envolvimento no assassinato de Victor Alexandre de Lima, ocorrido em abril deste ano, no bairro Juquehy, em São Sebastião.

A defesa de Bally havia solicitado a revogação da prisão, alegando que o vereador possui residência fixa e ocupação lícita, além de afirmar que não há provas suficientes para comprovar sua participação no crime. No entanto, a relatora do caso, Fátima Vilas Boas Cruz, da 4ª Câmara de Direito Criminal, afirmou que há “provas da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria” que justificam a prisão preventiva.

Em sua decisão, a relatora destacou que a prisão não viola o princípio da presunção de inocência, pois não houve “flagrante ilegalidade ou abuso de poder” no ato de decretação da prisão, razão pela qual o pedido de habeas corpus foi negado.

Thiago Bally continua foragido e, se localizado, será preso preventivamente. Até o momento da atualização desta reportagem, o vereador ainda não havia sido encontrado pela polícia. O G1 está tentando contato com a defesa de Bally e o caso será atualizado conforme novas informações.

O caso do homicídio

O crime que motivou a prisão de Bally ocorreu no dia 6 de abril de 2023, em uma chácara localizada na Rodovia Doutor Manoel Hipólito do Rêgo, no bairro Juquehy. Victor Alexandre de Lima, de 22 anos, foi morto a tiros durante uma negociação de venda no local conhecido como “Sítio Velho”.

Maiquel Douglas Pires Ferreira, outro envolvido no crime, confessou ter atirado contra a vítima, mas alegou legítima defesa. Ele está preso temporariamente e teve sua prisão convertida em preventiva. Em seu depoimento à polícia, Thiago Bally afirmou ter estado no local minutos antes do assassinato, mas alegou que apenas ajudou um carro com problemas mecânicos e depois se retirou, negando qualquer envolvimento no homicídio.

No entanto, o Ministério Público de São Paulo alega que Bally teria ordenado a morte de Victor, após receber informações de que o jovem sequestraria sua filha.

Prisão preventiva

Na decisão que manteve a prisão de Thiago Bally, a juíza Gláucia Fernandes Paiva, responsável pelo caso, apontou a presença de indícios suficientes de que a prisão preventiva era necessária. Segundo ela, a soltura de Bally e Maiquel poderia resultar na fuga dos acusados, o que justificaria a prisão preventiva para garantir a responsabilidade penal.

Thiago Bally foi o sétimo vereador mais votado nas eleições de 2020 em São Sebastião, com 1.173 votos. Nas eleições de 2022, ele concorreu novamente ao cargo, mas não foi eleito, ficando como suplente.

Fonte: g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/

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