Você sabia que as florestas do Vale do Paraíba, do Litoral Norte e da Região Bragantina abrigam espécies de árvores que, além de sua importância ecológica, possuem histórias fascinantes? A nova iniciativa do Governo de São Paulo para estimular a coleta de sementes nativas não só ajuda na recuperação ambiental, como também reforça o papel dessas árvores como parte do nosso patrimônio natural e cultural.
Gigantes e Riquezas Locais
Essas regiões, que fazem parte da Mata Atlântica, abrigam espécies como o jequitibá-rosa, o pau-brasil e o palmito-juçara. Vamos descobrir algumas curiosidades:
- Jequitibá-rosa: Chamado de “gigante da floresta”, essa árvore pode viver mais de 1.000 anos e atingir até 50 metros de altura. No Parque Estadual de Campos do Jordão, um dos maiores jequitibás do estado é parada obrigatória para visitantes.
- Palmito-juçara: Embora tenha sido explorado intensamente no passado, o juçara é essencial para alimentar espécies de aves, como os tucanos e jacutingas. É uma planta símbolo do Litoral Norte, onde ainda se encontram projetos para a recuperação dessa espécie ameaçada.
- Araucária: Na Região Bragantina e nas partes altas do Vale do Paraíba, encontramos os remanescentes da araucária, conhecida por suas pinhas repletas de pinhões. Essa árvore é uma sobrevivente da era dos dinossauros e desempenha um papel importante na economia local.
Por que coletar sementes?
O chamamento público lançado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística tem como objetivo ampliar a oferta de sementes para projetos de recuperação de áreas degradadas. Mas como isso funciona?
Além de oferecer uma oportunidade econômica para comunidades locais, como indígenas e quilombolas, a coleta ajuda a preservar espécies nativas e até mesmo as ameaçadas de extinção.
Curiosidades sobre a Mata Atlântica no Vale e no Litoral
- No Parque Estadual da Serra do Mar, que se estende pelo Vale do Paraíba e Litoral Norte, existem árvores que só ocorrem ali, como a canela-sassafrás, cujo óleo é utilizado na produção de perfumes.
- O jacarandá-caviúna, encontrado na Região Bragantina, foi usado no passado para fabricar móveis de luxo e hoje é altamente valorizado em projetos de restauração.
Catálogo de Espécies: Uma Riqueza à Parte
Para orientar a coleta de sementes, a Fundação Florestal lançou um catálogo que reúne informações de mais de 200 espécies. Ele inclui desde as características de cada árvore até dicas sobre a melhor época para coletar suas sementes. Um exemplo interessante: o ipê-amarelo, muito presente nas margens de rios no Vale, produz sementes entre julho e setembro, quando suas flores chamam a atenção de todos.
Essa iniciativa é parte do programa Refloresta SP, que já restaurou 17 mil hectares no estado, equivalente a 108 Parques Ibirapuera! E a meta é ainda mais ambiciosa: restaurar 1,5 milhão de hectares até 2050.
Como Participar?
Se você tem experiência em conservação ambiental, coleta de sementes ou restauração ecológica, pode participar do chamamento público. Confira os detalhes:
- Edital e informações completas: Clique aqui para acessar o edital
- Inscrição para o credenciamento: Inscreva-se aqui
O prazo para envio de documentos na primeira fase do chamamento é de 30 dias (até 21/02/2025). Após credenciado, você terá 60 dias para apresentar o projeto indicando as áreas, espécies e quantidades de sementes que pretende coletar.
Por que essa iniciativa importa?
Além de preservar a biodiversidade única da nossa região, essa ação também contribui para geração de empregos locais e valorização de comunidades indígenas e quilombolas, essenciais para a recuperação ambiental sustentável.
E aí, qual dessas árvores você gostaria de ajudar a preservar? 🌳
Fonto: semil.sp.gov.br/
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