Os trabalhadores da BASF, multinacional alemã com fábrica em São José dos Campos, aprovaram o estado de greve em assembleia realizada recentemente. A medida foi tomada após debates sobre a Pauta Específica, que inclui reivindicações como:
- Reajuste no Ticket Alimentação, fixando o valor em R$ 785;
- Abono de Final de Ano de R$ 1.500;
- Fim da terceirização irrestrita;
- Estabilidade de 6 meses no emprego, entre outros pontos.
A aprovação do estado de greve abre o prazo legal de 48 horas para que a BASF reabra as negociações com o Sindicato. Caso a empresa não apresente uma proposta que atenda às demandas da categoria, os trabalhadores poderão deflagrar greve por tempo indeterminado.
Debate sobre Consciência Negra e condições de trabalho
Durante a assembleia, também houve espaço para reflexões sobre o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). O Sindicato destacou o impacto do racismo, da discriminação e das longas jornadas de trabalho na vida dos trabalhadores, enfatizando a necessidade de lutas conjuntas por melhores condições de trabalho e igualdade.
Paralisação iminente
A decisão da BASF segue o exemplo de mobilização dos funcionários da Johnson & Johnson, que estão em greve desde o dia 26 de novembro. A pressão exercida por categorias de trabalhadores no Vale do Paraíba aponta para um movimento crescente de insatisfação com as condições oferecidas por grandes empresas, mesmo em cenários de lucros expressivos.
“O estado de greve foi aprovado para garantir que as negociações avancem. Se a BASF não atender às reivindicações, estamos prontos para cruzar os braços e lutar por nossos direitos”, afirmou um representante do Sindicato.
A BASF ainda não se pronunciou sobre o estado de greve e as próximas negociações. A expectativa é de que a empresa busque evitar a paralisação iminente.
Fonte: quimicosjc.org.br/noticia/
📞 Nossa Comunidade no Whatsapp: 👉 clique aqui
👍 Para seguir pelo Instagram: 👉 clique aqui
👍 Para seguir pelo Facebook: 👉 clique aqui
